jamilly vaz – home https://oleque.com.br My WordPress Blog Tue, 30 Jul 2024 01:33:30 +0000 pt-PT hourly 1 Mais uma grande edição da Parada LGBTIA+ de Vitória é realizada no Sambão do Povo https://oleque.com.br/2024/07/29/mais-uma-grande-edicao-da-parada-lgbtia-de-vitoria-e-realizada-no-sambao-do-povo/ https://oleque.com.br/2024/07/29/mais-uma-grande-edicao-da-parada-lgbtia-de-vitoria-e-realizada-no-sambao-do-povo/#respond Mon, 29 Jul 2024 21:14:14 +0000 https://oleque.com.br/?p=1411

Por Isabela Xavier, Jamilly Vaz, Uandyléia Dias e Gabrielle Paiva

Neste domingo (28), Vitória celebrou a 12ª edição da Parada LGBTQIA+ da cidade. Organizada pela Associação Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade (Associação GOLD), a Parada teve início na Vila Rubim e seguiu com o trio elétrico até o Sambão do Povo, contando com mais de 300 artistas. 

O evento, que tem como objetivo promover a diversidade e a inclusão, trouxe uma série de atrações musicais e culturais para o público. No entanto, as opiniões dos participantes mostram uma mistura de satisfação e críticas pontuais sobre a Parada.

Ygor Britto, de 23 anos, estudante da UFES, compartilhou suas impressões sobre a edição deste ano. “Eu acho que está muito bom. Tem músicas muito boas. Comparando com a última edição, tá um pouquinho flop, mas tá muito bom”, afirmou. A expressão “flop” utilizada por Ygor indica que, em sua opinião, o evento não atingiu o mesmo nível de sucesso que o ano passado.

Ygor (meio) e seus amigos na 12° Parada LGBTQIA+ de Vitória. Foto: Isabela Xavier

Um dos pontos levantados por ele foi a sensação de que o evento estava mais vazio. Ele acredita que a proibição da entrada com bebidas pode ter contribuído para essa diminuição no número de participantes. “Eu acho que ano passado a última edição foi melhor, porque essa parece que tá mais vazia, né? Porque até proibiram o pessoal de entrar com bebida”, comentou.

Apesar dessas observações, Ygor fez questão de elogiar a organização do evento. “Eu acho que a organização tá muito boa e o ambiente dentro do Sambão está limpo, está uma coisa organizada, não tem muita fila para pegar bebida, nem para comprar comida”, destacou.

Outro participante, o farmacêutico Wesley Rodrigues, de 26 anos, também compartilhou sua experiência. “A última edição foi maravilhosa. E essa versão desse ano também está esplêndida. A segurança a gente vê que está muito reforçada. A gente vê também os banheiros, questão de alimentação, questão de organização. A Gold está de parabéns mesmo”, destacou.

Wesley mostrou-se igualmente satisfeito em relação às atrações deste ano. “Está edição está muito boa e a passada foi também. Nossa, é uma sensação maravilhosa! Dá um êxtase, na gente”, afirmou. 

Wesley Rodrigues (lado esquerdo) e seu namorado Gabriel de Paula na 12° Parada LGBTQIA+ de Vitoria. Foto: Isabela Xavier

O costureiro, Samuel Mariano, de 24 anos, participou do evento pela primeira vez. “Eu sempre tive receio de vir, de participar. Mas eu vim pela primeira vez. Estou amando”, disse. Ele destacou que sempre teve receio de participar por questões de segurança, mas sentiu-se seguro e confortável no evento. 

“Meu receio sempre foi pela segurança, mas eu senti um ambiente bem seguro. Tô tranquilo, super leve”. Samuel também elogiou a acessibilidade do evento. “Já tomei água, bebida alcoólica. Tô amando”, afirmou. A organização do evento trabalhou para garantir que tudo corresse de maneira tranquila e segura. O Sambão do Povo foi o palco principal das atividades, onde os participantes puderam desfrutar de shows e apresentações em um ambiente limpo e bem estruturado. A ausência de longas filas para comprar bebidas e alimentos foi um ponto positivo que mereceu destaque entre os frequentadores.

Mesmo com algumas críticas pontuais, a 12ª edição da Parada LGBTQIA+ de Vitória reafirma seu papel como um espaço de celebração e resistência, onde a diversidade é a grande protagonista. As melhorias na organização e a preocupação com o bem-estar dos participantes mostram que o evento está em constante evolução, sempre buscando atender melhor seu público e fortalecer sua mensagem de inclusão e respeito.

 

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Ambulantes ficam insatisfeitos com a organização da 12ª Parada LGBTQIA+ de Vitória https://oleque.com.br/2024/07/29/ambulantes-ficam-insatisfeitos-com-a-organizacao-da-12a-parada-lgbtqia-de-vitoria/ https://oleque.com.br/2024/07/29/ambulantes-ficam-insatisfeitos-com-a-organizacao-da-12a-parada-lgbtqia-de-vitoria/#respond Mon, 29 Jul 2024 01:33:12 +0000 https://oleque.com.br/?p=1165

Por Isabela Xavier, Jamilly Vaz, Uandyléia Dias e Gabrielle Paiva

A 12ª Parada LGBTQIA+ de Vitória, tem sido alvo de críticas por parte dos ambulantes. Embora a Associação Gold (Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade) tenha publicado um edital de chamamento em 6 de junho para mapear os vendedores, muitos comerciantes se encontraram fora do evento, oferecendo comidas e bebidas a preços acessíveis.  Uma das medidas de segurança implementadas pela organização foi a proibição de entrada de bebidas alcoólicas, que só podiam ser vendidas dentro do evento, com preços variando entre R$12 e R$14 para cervejas, por exemplo.

Douglas de Amorim. Foto: Isabela Xavier

Douglas de Amorim, 35, um ambulante que não conseguiu vender dentro do evento, expressou sua frustração com a falta de comunicação. “Não fiquei sabendo da convocatória e seleção de comerciantes. Essa medida de não poder entrar com bebida no evento pegou todos de surpresa, principalmente o público, que só soube disso durante a revista”, afirma. 

“A organização tem que ver se essa medida de segurança foi eficiente, porque grande parte da galera está do lado de fora, poucos estão lá dentro, e muitos voltam para fora por insatisfação”.

Por outro lado, Erickson Nascimento, 40, foi um dos vendedores selecionados para comercializar na Parada. Proprietário de um negócio de smash burgers, ele afirma que a divulgação da convocatória foi bem feita e que no próprio formulário já constava que o edital contemplava apenas a comercialização de alimentos. 

“A bebida seria por conta do local e da organizadora da Parada”, explica o comerciante.

A seleção dos vendedores, conforme divulgado no Instagram da organização, priorizou pessoas da comunidade LGBTQIA+, com foco em indivíduos pretos, indígenas e pessoas com deficiência (PCDs) que residem na Região Administrativa II de Santo Antônio, Vitória/ES.

 
Erickson Nascimento. Foto: Isabela Xavier

No entanto, a falta de clareza e a divulgação restrita do edital geraram questionamentos sobre a eficácia das medidas adotadas. Muitos ambulantes, que dependem desses eventos para complementar sua renda, ficaram de fora, evidenciando a necessidade de uma comunicação mais ampla e inclusiva em futuras edições. Para muitos, a questão vai além da permissão para vender dentro do evento; trata-se de inclusão e de encontrar um espaço justo dentro de um movimento que celebra a diversidade e a equidade.


Entramos em contato com a Associação GOLD, organizadora do evento, mas não quiseram se pronunciar sobre a queixa em questão.

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