home https://oleque.com.br My WordPress Blog Thu, 08 Aug 2024 09:49:55 +0000 pt-PT hourly 1 Mais uma grande edição da Parada LGBTIA+ de Vitória é realizada no Sambão do Povo https://oleque.com.br/2024/07/29/mais-uma-grande-edicao-da-parada-lgbtia-de-vitoria-e-realizada-no-sambao-do-povo/ https://oleque.com.br/2024/07/29/mais-uma-grande-edicao-da-parada-lgbtia-de-vitoria-e-realizada-no-sambao-do-povo/#respond Mon, 29 Jul 2024 21:14:14 +0000 https://oleque.com.br/?p=1411

Por Isabela Xavier, Jamilly Vaz, Uandyléia Dias e Gabrielle Paiva

Neste domingo (28), Vitória celebrou a 12ª edição da Parada LGBTQIA+ da cidade. Organizada pela Associação Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade (Associação GOLD), a Parada teve início na Vila Rubim e seguiu com o trio elétrico até o Sambão do Povo, contando com mais de 300 artistas. 

O evento, que tem como objetivo promover a diversidade e a inclusão, trouxe uma série de atrações musicais e culturais para o público. No entanto, as opiniões dos participantes mostram uma mistura de satisfação e críticas pontuais sobre a Parada.

Ygor Britto, de 23 anos, estudante da UFES, compartilhou suas impressões sobre a edição deste ano. “Eu acho que está muito bom. Tem músicas muito boas. Comparando com a última edição, tá um pouquinho flop, mas tá muito bom”, afirmou. A expressão “flop” utilizada por Ygor indica que, em sua opinião, o evento não atingiu o mesmo nível de sucesso que o ano passado.

Ygor (meio) e seus amigos na 12° Parada LGBTQIA+ de Vitória. Foto: Isabela Xavier

Um dos pontos levantados por ele foi a sensação de que o evento estava mais vazio. Ele acredita que a proibição da entrada com bebidas pode ter contribuído para essa diminuição no número de participantes. “Eu acho que ano passado a última edição foi melhor, porque essa parece que tá mais vazia, né? Porque até proibiram o pessoal de entrar com bebida”, comentou.

Apesar dessas observações, Ygor fez questão de elogiar a organização do evento. “Eu acho que a organização tá muito boa e o ambiente dentro do Sambão está limpo, está uma coisa organizada, não tem muita fila para pegar bebida, nem para comprar comida”, destacou.

Outro participante, o farmacêutico Wesley Rodrigues, de 26 anos, também compartilhou sua experiência. “A última edição foi maravilhosa. E essa versão desse ano também está esplêndida. A segurança a gente vê que está muito reforçada. A gente vê também os banheiros, questão de alimentação, questão de organização. A Gold está de parabéns mesmo”, destacou.

Wesley mostrou-se igualmente satisfeito em relação às atrações deste ano. “Está edição está muito boa e a passada foi também. Nossa, é uma sensação maravilhosa! Dá um êxtase, na gente”, afirmou. 

Wesley Rodrigues (lado esquerdo) e seu namorado Gabriel de Paula na 12° Parada LGBTQIA+ de Vitoria. Foto: Isabela Xavier

O costureiro, Samuel Mariano, de 24 anos, participou do evento pela primeira vez. “Eu sempre tive receio de vir, de participar. Mas eu vim pela primeira vez. Estou amando”, disse. Ele destacou que sempre teve receio de participar por questões de segurança, mas sentiu-se seguro e confortável no evento. 

“Meu receio sempre foi pela segurança, mas eu senti um ambiente bem seguro. Tô tranquilo, super leve”. Samuel também elogiou a acessibilidade do evento. “Já tomei água, bebida alcoólica. Tô amando”, afirmou. A organização do evento trabalhou para garantir que tudo corresse de maneira tranquila e segura. O Sambão do Povo foi o palco principal das atividades, onde os participantes puderam desfrutar de shows e apresentações em um ambiente limpo e bem estruturado. A ausência de longas filas para comprar bebidas e alimentos foi um ponto positivo que mereceu destaque entre os frequentadores.

Mesmo com algumas críticas pontuais, a 12ª edição da Parada LGBTQIA+ de Vitória reafirma seu papel como um espaço de celebração e resistência, onde a diversidade é a grande protagonista. As melhorias na organização e a preocupação com o bem-estar dos participantes mostram que o evento está em constante evolução, sempre buscando atender melhor seu público e fortalecer sua mensagem de inclusão e respeito.

 

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Parada LGBTQIA+ movimenta o comércio de Vitória https://oleque.com.br/2024/07/29/parada-lgbtqia-movimenta-o-comercio-de-vitoria/ https://oleque.com.br/2024/07/29/parada-lgbtqia-movimenta-o-comercio-de-vitoria/#respond Mon, 29 Jul 2024 16:21:54 +0000 https://oleque.com.br/?p=1101

Por Eduarda Lisboa, Éric Nobre, Jadson Renan, João Pedro Barbosa, Isabella Milião e Maria Alice

Mais de 10 mil pessoas foram às ruas da Capital para celebrar o orgulho e o amor, neste domingo (28). A 12° Parada LGBTQIA+, além de agitar a Vila Rubim e o Sambão do Povo, movimentou o comércio local. Confira o que disseram os comerciantes sobre a manifestação cultural.

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Expresso SP-ES: casal comenta sobre as diferenças entre as Paradas de cada estado https://oleque.com.br/2024/07/29/expresso-sp-es-casal-comenta-sobre-as-diferencas-entre-as-paradas-de-cada-estado/ https://oleque.com.br/2024/07/29/expresso-sp-es-casal-comenta-sobre-as-diferencas-entre-as-paradas-de-cada-estado/#respond Mon, 29 Jul 2024 15:17:51 +0000 https://oleque.com.br/?p=1215

Por Alice Santos, Felipe Dutra, Luiza Lima, Renam Linhares,Thais Lima e Victor Thomé.

Thiago Albano, de 36 anos, (à esquerda na imagem) e Ezequiel Ribeiro, de 27 anos, (à direita) estiveram na Parada LGBTQIA+ de São Paulo no dia 2 de junho de 2024. A principal diferença que Ezequiel ressalta é a quantidade de pessoas. Na parada promovida pela Associação GOLD estava estimado um público de 10 mil pessoas, enquanto na cidade de São Paulo mais de 3 milhões de pessoas passaram pelo evento, distribuídas por 16 trios elétricos temáticos.

 

“Aqui tem muita gente, obviamente, não tem poucas. Só que em São Paulo, sei lá, deveria ter um milhão e meio de pessoas. É muita gente. É uma estrutura gigante, assim, sabe? E aí eu acho que a questão do apoio também da prefeitura, eu acho que a São Paulo tem um apoio maior do que aqui”, relatou Ezequiel.

 

Também foi ressaltado por Thiago o fator da acessibilidade financeira. A capital paulista é conhecida por seu alto custo de vida, sendo um dos maiores do país. Porém, a Parada LGBTQIA+ de São Paulo é um evento público, com presença de muitos ambulantes, à exemplo do que ocorre no Carnaval. A Parada promovida pela GOLD neste ano de 2024 permitiu a entrada apenas de vendedores de comida. Toda bebida no interior do evento estava sendo vendida pelos organizadores e parte do público se queixou dos valores.

 

“A gente entrou por conta de não ter bebida num evento que é predominantemente público. Então a gente conta com isso e sai de casa com a nossa bebida, com as nossas aquisições […]”, conta Thiago.

 

Thiago e Ezequiel também comentaram que existia um certo receio, por parte deles, em relação à receptividade das pessoas com o evento. Comentaram que o Espírito Santo passa a imagem de uma região muito conservadora, principalmente se comparado com seus vizinhos do sudeste São Paulo e Rio de Janeiro. Ressaltaram a importância da existência de eventos como esse na terra capixaba: “É uma coisa de pertencimento muito grande, sabe? É você saber que você faz parte desse todo e que às vezes a gente não vê isso sendo representado”, disse Thiago.

A 12ª edição da Parada LGBTQIAPN+ cumpre um papel muito importante para a diversidade e representatividade de várias esferas sociais e é aberta para todos os tipos de público. Por fim, Thiago deixa um recado: 

“Poderia ser tipo carnaval, que é, tipo, dias, né? Assim, rolando vários bloquinhos. Não, é um dia só. A gente aproveita no que a gente tem, mas se fosse mais dias seria muito melhor!”

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A presença madura na Parada LGBTQIA+ de Vitória: histórias de luta e conquista https://oleque.com.br/2024/07/29/a-presenca-madura-na-parada-lgbtqia-de-vitoria-historias-de-luta-e-conquista/ https://oleque.com.br/2024/07/29/a-presenca-madura-na-parada-lgbtqia-de-vitoria-historias-de-luta-e-conquista/#respond Mon, 29 Jul 2024 12:38:02 +0000 https://oleque.com.br/?p=1328

Por Cauê de Almeida, Cícero Lima, Paulo Victor Ribeiro e Thálita Sampaio

Na 12ª Parada LGBTQIA+ de Vitória, a diversidade marcou presença não apenas nas cores e nos sorrisos contagiantes, mas também nas histórias de vida. Entre os leques e as roupas vibrantes, um grupo especial de participantes chamou atenção: pessoas acima dos 50 anos, que trouxeram consigo um brilho único e uma bagagem com muita história pra contar.

Enquanto os participantes mais jovens se espalhavam avenida à frente celebrando, esses veteranos do ativismo LGBTQIA+ mostraram que os criadores desse caminho foram eles — e que a luta por direitos e visibilidade avançou muito nas últimas décadas. Com histórias que vão desde as primeiras Paradas do estado até participações ativas em organizações ativistas, Marina, Victor, Carlos e Chica compartilharam suas perspectivas com a equipe do O Leque, mostrando que as muitas experiências são o que fazem do movimento LGBTQIA+ algo tão rico e potente. 

“Precisamos garantir que a mensagem principal, de direitos e igualdade, não se perca no meio da festa”. Carlos Holtz, arquiteto de 54 anos, é um veterano da Parada LGBTQIA+ no Espírito Santo, tendo participado seis vezes. Ele trouxe uma visão crítica, destacando tanto os acertos quanto os pontos que ainda precisam de melhorias. 

“Eu adoro a organização do evento, mas sinto que ainda falta uma representatividade mais genuína. Muitas pessoas vêm aqui como se fosse apenas uma festa, sem entender a profundidade do que significa estar neste espaço,” comentou Carlos. Ele acredita que, embora a visibilidade tenha crescido, ainda há uma falta de compreensão sobre o verdadeiro propósito do evento.

O arquiteto também opinou sobre a importância de sair do “gueto” e alcançar uma visibilidade mais ampla. Segundo ele, “o Sambão do Povo é um local ótimo, mas ainda restrito. Precisamos de mais divulgação para que a sociedade em geral entenda a importância da Parada,” sugeriu.

Carlos Holtz (direita) com seus amigos na Parada LGBTQIA+ de Vitória Créditos: Cícero Lima / 0 'Leque

Para ele, a educação e a conscientização são chaves para que eventos como esse transcendam a mera celebração e se tornem verdadeiros marcos de transformação social. “Ver tantas pessoas aqui é maravilhoso, mas precisamos garantir que a mensagem principal, de direitos e igualdade, não se perca no meio da festa,” concluiu.

Victor De Wolf, presidente da ABGLT, ao lado de Marina Reidel, coordenadora LGBTQIA+ do Fundo Positivo Créditos: Cícero Lima / O Leque

“Uma Parada que termina no sambódromo e é excepcional, um local popular de festa e luta e também da comunidade LGBT”. 

Visitando Vitória pela primeira vez, Marina Reidel, 53, fez questão de comparecer à Parada. Convidada pra palestrar no 1º Seminário Nacional de Transfobia Ambiental – realizado na última semana pelos mesmos organizadores da Parada, a Associação GOLD -, a coordenadora LGBTQIA+ do Fundo Positivo trouxe uma perspectiva nova e engajada. 

Natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Marina veio pra participar da parada e pra representar o Fundo Positivo. “O Fundo Positivo é uma instituição independente que apoia eventos da sociedade civil. Recentemente, apoiamos o primeiro seminário sobre transfobia ambiental, que ocorreu esta semana. Tem tudo a ver com a parada hoje, que também busca a conscientização sobre questões ambientais e a representatividade dos nossos corpos nesses espaços”, explicou.

O Fundo Positivo é uma organização brasileira dedicada a apoiar projetos focados na saúde e direitos sociais, iniciada em 2014 com ênfase em HIV/AIDS. Mobiliza recursos de diversas fontes pra financiar organizações em todo o país através de editais públicos. Com reconhecimento nacional, já apoiou mais de 200 organizações em áreas como saúde pública, direitos LGBTQIA+, inclusão social, entre outros.

A participação da organização destaca a importância de abordar temas complexos e interseccionais em eventos LGBTQIA+, ampliando o entendimento e a conscientização sobre a diversidade de questões que afetam a comunidade.

Victor De Wolf, 42, também fez sua estreia na Parada de Vitória. Como presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), organização que é uma das principais vozes nacionais de ativismo pela comunidade, a sua presença, junto com a de Marina, reforça a imagem do evento como um marco no ativismo e militância contra à LGBTfobia no cenário nacional.

“É a minha primeira vez na parada aqui em Vitória e estou adorando. Fui ao seminário e participei das discussões. Represento a ABGLT, e foi muito importante debater temas como o sistema prisional e transexualidade, questões ambientais e transexualidade indígena. São tópicos que precisam ser discutidos”, afirmou Victor.

Ele destacou o impacto positivo do evento. “A parada terminando no sambódromo é excepcional. Nós fizemos o trajeto por um local super popular da cidade. É importante ter essa visibilidade e lutar pela comunidade LGBT desde o início do evento”, observou Vitor.

As drag queens Chris Esteticah, Chica Chiclete, Claudia Voltz na 12ª Parada LGBTQIA+ de Vitória Foto: Cícero Lima / O Leque

“Agora é o momento dos mais jovens, como Deborah Sabará, Diego Herzog e Maria José dos Santos, que têm feito um trabalho incrível”.

Chica Chiclete, com seus 56 anos, é uma figura precursora no ativismo LGBTQIA+ capixaba. Sua jornada começou nos anos 90, quando o termo Parada ainda engatinhava no vocabulário popular. “Eu lembro da primeira Parada Gay de Vitória, que eram cinco pessoas atrás de um trio elétrico. Ver como tudo cresceu é emocionante,” contou Chica, uma testemunha viva da evolução do movimento e da expansão da visibilidade LGBTQIA+.

Mas mesmo com uma história de militância extensa, Chica acredita que é hora de passar o bastão para a nova geração. “Agora é o momento dos mais jovens, como Deborah Sabará, Diego Herzog e Maria José dos Santos, que têm feito um trabalho incrível pela GOLD. Eles trazem uma nova energia e visão para o movimento,” destacou. Chica também elogiou a organização do evento, especialmente a segurança. “Nunca vi algo tão bem feito. A equipe de segurança foi excelente, garantindo que todos se sentissem seguros e acolhidos,” elogiou, ressaltando a importância de um ambiente seguro para a expressão e celebração da diversidade.

Para Chica, cada desafio enfrentado ao longo dos anos foi uma oportunidade de aprendizado e crescimento. “A luta é contínua, e cada vitória deve ser celebrada. A nova geração deve aproveitar as oportunidades que surgem e continuar a luta com paixão,” incentivou. Ela permanece uma fonte de inspiração, demonstrando que a militância é uma jornada de vida, onde cada passo é um avanço para toda a comunidade.

Expectativa era de 10 mil pessoas comparecendo na Parada Créditos: Associação GOLD / Reprodução

Se engana quem pensa que a Parada é só para os mais jovens. A presença de figuras como Marina, Victor, Carlos e Chica na Parada LGBTQIA+ de Vitória serve como um testemunho poderoso da diversidade e da força dessa comunidade. São perspectivas únicas, e que compartilham o mesmo ideal de que eventos como a Parada são fundamentais para o avanço dos direitos LGBTQIA+. Uma geração mais velha, mas que abriu portas e pavimentou o caminho para os que agora trilham a voz ativa da militância, com responsabilidade de continuar a luta com vigor e criatividade.

A presença dos veteranos é um lembrete de que a luta continua, e que cada conquista de hoje é fruto de anos de resistência e coragem. A jornada de visibilidade e igualdade ainda é longa, mas com a determinação e o apoio de todos, cada parada é um passo a mais em direção a um mundo mais justo e amoroso. 

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Afro Kizomba: primeiro bloco Afro do carnaval de rua marca presença na Parada https://oleque.com.br/2024/07/29/afro-kizomba-primeiro-bloco-afro-do-carnaval-de-rua-marca-presenca-na-parada/ https://oleque.com.br/2024/07/29/afro-kizomba-primeiro-bloco-afro-do-carnaval-de-rua-marca-presenca-na-parada/#respond Mon, 29 Jul 2024 12:32:36 +0000 https://oleque.com.br/?p=1350

Por Amanda Kfuri, Andressa Ribeiro, Ludmila Costa, Maliah Moraes e Thaíssa Lannes

No último domingo (28), o grupo Afro Kizomba reuniu-se à comunidade LGBTQIA+ no Sambão do Povo para promover igualdade e respeito

Visando fortalecer seu compromisso com a diversidade e inclusão racial, o Afro Kizomba é o primeiro bloco Afro do carnaval de rua de Vitória.

De acordo com a organização do movimento, a presença do grupo traz à tona a necessidade de debater a questão racial, evidenciando a importância, a presença e a luta da comunidade afro-capixaba e LGBTQIA+ em 2024.

“Hoje, na Parada LGBTQIA+ de Vitória, o Afro Kizomba se orgulha de estar aqui, celebrando com toda a nossa comunidade. Para nós, a dança é uma linguagem universal de amor e inclusão, e é um privilégio usar essa linguagem para apoiar a diversidade e os direitos de todas as pessoas”, afirma a organização do Afro Kizomba.

Bárbara Martins. Foto: Andressa Ribeiro

Bárbara Martins, participou da 12 parada LGBTQIA+ de Vitória e se diz grata em poder fazer parte desse momento. Segurando um Leque, ela revela que por ser um dia quente, o objeto traz refrescância frente ao calor, mas mais do que isso, também é um símbolo de resistência e representatividade.

“Além de ser um objeto muito bom para aliviar o calor e resistir a um dia inteiro no sol, o leque representa a resistência e o orgulho de pertencer a comunidade LGBTQIA+. Estou muito feliz de estar aqui, o grupo Afro Kizomba é uma grata surpresa.”

Foto: Andressa Ribeiro

O Afro Kizomba acredita que é possível construir pontes entre diferentes lutas e promover um entendimento mais amplo sobre a questão racial, de gênero e sexualidade.

Diante disso, para o grupo, reconhecer e apoiar o movimento negro dentro da comunidade LGBTQIA+ é essencial para uma luta pela equidade que seja verdadeiramente igualitária e justa. 

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Marcelo Castelo: representatividade através da dança https://oleque.com.br/2024/07/29/entrevista-marcelo-castelo-representatividade-atraves-da-danca/ https://oleque.com.br/2024/07/29/entrevista-marcelo-castelo-representatividade-atraves-da-danca/#respond Mon, 29 Jul 2024 04:00:01 +0000 https://oleque.com.br/?p=1212

Por Eduarda Lisboa, Éric Nobre, Jadson Renan, João Pedro Barbosa, Isabella Milião e Maria Alice

A 12ª Parada LGBTQIA+ de Vitória contou com diversas atrações e apresentações performáticas de artistas do estado. Um destes artistas é o dançarino Marcelo Castelo, que começou com a dança há mais de 25 anos e hoje é um dos principais nomes.

Confira abaixo a entrevista realizada por Eric Nobre com o dançarino Marcelo.

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Da primeira ao presente: o que acharam os veteranos e os novatos da Parada LGBTQIA+ de Vitória? https://oleque.com.br/2024/07/29/da-primeira-ao-presente-o-que-acharam-os-veteranos-e-os-novatos-da-parada-lgbtqia-de-vitoria/ https://oleque.com.br/2024/07/29/da-primeira-ao-presente-o-que-acharam-os-veteranos-e-os-novatos-da-parada-lgbtqia-de-vitoria/#respond Mon, 29 Jul 2024 03:54:09 +0000 https://oleque.com.br/?p=1178

Por Cauê de Almeida, Cícero Lima, Paulo Victor Ribeiro e Thálita Sampaio

Ao longo dos anos desde sua primeira edição, a Parada LGBTQIA+ de Vitória conseguiu construir, com muita luta e reivindicação, um espaço de alegria, cor e diversidade. Durante este domingo, 28 de julho, a 12ª edição do evento teve tudo para se consolidar como a maior de sua história: foram mais de oito horas de programação, em cima de uma expectativa de receber em torno de 10 mil pessoas.

E andando pelas avenidas do Sambão do Povo estavam milhares de histórias, algumas inéditas e outras nem tanto. Em cobertura de vídeo exclusiva do evento, a equipe do O Leque buscou a opinião de participantes da Parada, num domingo de festa e luta da população LGBTQIA+ pela justiça ambiental.

Maria Eduarda, 22, participou da Parada pela primeira vez | Foto: Thálita Sampaio

“Achei um evento super representativo, e é muito interessante ter esse movimento no estado para as pessoas que se identificam”

A 12ª edição da Parada LGBTQIA+ de Vitória teve inúmeros participantes novatos, espalhando alegria e sorrisos contagiantes pela primeira vez em um evento do tipo. Foi o caso das estreantes Maria Eduarda e Juliana, que refletiram sobre a importância do evento no ES.

Gabriela Colodette, 34, não poupou elogios para a 12ª Parada LGBTQIA+ de Vitória | Foto: Cícero Lima

Em um clima de bastante emoção e celebração, Gabriela Colodette, Miss Brasil Trans Universo, expressou sua satisfação com a organização deste ano.

“Foi uma das melhores organizações para mim.
Eu acompanho todas as edições, já que sou daqui de Vitória, e esse ano o evento quebrou várias barreiras. Desde a presença na revista até a segurança e a escolha do local. Tudo está muito maravilhoso, e estamos bem protegidos aqui dentro”.

Porém, a Parada ganha outra interpretação sob os olhos de quem já participou antes. Quando o assunto são veteranos, não existe representação melhor do que Chica Chiclete, considerada uma das primeiras drag queens do estado e ativista, que participou da primeira edição do evento no Espírito Santo. Na época, o evento ainda recebia o nome de Parada Gay, em 1995, e existia num contexto de menos conquistas e maior repressão.

Chica Chiclete (meio), 56, está há mais de três décadas atuando no ativismo LGBTQIA+ | Foto: Cícero Lima

“Eu fui um dos primeiros militantes da causa gay no Espírito Santo, abrimos muita porta para muita gente. Se existe essa liberdade hoje, é porque lá atrás eu e muitos amigos batalhamos. Em 1995, na primeira Parada Gay, saímos cinco pessoas atrás de um trio elétrico, de Jardim Camburi até a Assembleia Legislativa”

Esse cruzamento de histórias representa, dentre tantas coisas, o impacto que o ativismo pela causa LGBTQIA+ teve ao longo do tempo. Cada participante, do veterano ao estreante, carrega consigo uma parte dessa história, contribuindo para a construção de um futuro mais inclusivo e respeitoso.

Olhando para o futuro, a Parada LGBTQIA+ de Vitória promete continuar sendo um espaço de celebração e luta, onde todas as gerações têm lugar para compartilhar suas histórias e experiências, construindo mais um capítulo em uma longa jornada de resistência e esperança.

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Movimento de mães apoia a diversidade de gênero na Parada LGBTQIA+ em Vitória https://oleque.com.br/2024/07/29/movimento-de-maes-apoia-a-diversidade-de-genero-na-parada-lgbtqia-em-vitoria/ https://oleque.com.br/2024/07/29/movimento-de-maes-apoia-a-diversidade-de-genero-na-parada-lgbtqia-em-vitoria/#respond Mon, 29 Jul 2024 03:06:10 +0000 https://oleque.com.br/?p=1207

Por Amanda Kfuri, Andressa Ribeiro, Ludmila Costa, Maliah Moraes e Thaíssa Lannes

Ao longo da tarde deste domingo (28), membros e apoiadores da comunidade LGBTQIA+ estiveram reunidos nas ruas do Centro de Vitória para a celebração da 12ª edição da Parada LGBTQIA+ no estado. Atuando há dez anos em prol da aceitação das identidades de gênero e no apoio à diversidade, e sempre engajada nas principais iniciativas da comunidade, a organização não-governamental (ONG) “Mães pela Diversidade” marcou presença no evento.

Na ocasião, a organização desfilou com banners e cartazes em sensibilização contra a LGBTfobia e atraiu a atenção dos participantes do evento, que compartilharam suas experiências e motivações.

O estudante universitário José Modenesi é um dos filhos de mães participantes e esclareceu a respeito da atuação da ONG. “O ‘Mães’ é um movimento que recebe todos os familiares que desejarem apoiar seus filhos e filhas. São reuniões para debater a respeito da importância e de meios para dar apoio às pessoas LGBTQIA+”, frisou.

“Eu sou um ‘filho da mãe’ (risos). Esse movimento é de resistência para lembrar que nós temos família, que não estamos sozinhos, e isso nos encoraja

Além disso, o universitário destacou a respeito da importância da organização no apoio à aceitação das identidades de gênero. “Mesmo quando não estou perto da minha mãe e saio sozinho, eu sei que a proteção dela me acompanha. Ter o apoio dela é o que me salva todos os dias, porque sem ela eu não teria conseguido nada do que alcancei ao longo da minha transição de gênero”, disse o estudante.

José falou ainda sobre necessidade da participação da ONG, que é nacional, na Parada LGBTQIA+ do estado capixaba. “Trazer o movimento à Parada é mostrar para toda a população do Espírito Santo que nós temos família, que temos mãe… que se mexerem com a gente, mexerão também com essas ‘leoas’ aí”, comentou.

A ONG tem representantes em todo o País e esteve presente na Parada em Vitória. Foto: Ludmila Costa.

Familiares unidos pela causa

A ONG surgiu em 2014 e inicialmente era formada por mães preocupadas com a violência e com o preconceito contra seus filhos e filhas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Atualmente, o movimento conta com representantes e afiliados de todos os estados do país e atua no acolhimento de mães e pais, na sensibilização de agentes de saúde, do judiciário e do legislativo, e na divulgação de informações e depoimentos que tentam transformar a sociedade em um ambiente mais respeitoso para seus familiares.

A aposentada Eliana Modenesi, que é participante da ONG e mãe de José Modenesi, ressaltou a relevância do apoio familiar para a saúde emocional e o bem-estar das pessoas LGBTQIA+ no enfrentamento do preconceito da sociedade. “Lutamos por uma realidade em que todas as pessoas que existem tenham o direito de ser respeitadas, amadas e incluídas. Por isso, é fundamental que estejamos cada vez mais engajados nessas iniciativas para que possamos ajudar a superar todas essas barreiras do preconceito”, destacou.

Eliana destacou ainda a importância da participação da ONG no evento deste domingo. “Nossa participação na Parada traz encorajamento, traz inspiração a todas as outras famílias e é uma luta. Temos que participar de tudo para combater o preconceito, para falar de amor e de respeito. É uma luta que travamos contra a sociedade que, por vezes, exclui nossos filhos por pura falta de respeito. É uma oportunidade de mostrar que o mundo pode ser melhor e livre dessas barreiras impostas”.

 

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Representatividade, paz e rebeldia: confira os looks da Parada LGBTQIA+ de Vitória https://oleque.com.br/2024/07/29/representatividade-paz-e-rebeldismo-confira-os-looks-da-parada-lgbtqiapn-de-vitoria/ https://oleque.com.br/2024/07/29/representatividade-paz-e-rebeldismo-confira-os-looks-da-parada-lgbtqiapn-de-vitoria/#respond Mon, 29 Jul 2024 02:38:58 +0000 https://oleque.com.br/?p=1117

Por Ana Elise Camporês, Emilly Rocha, Renan de Oliveira e Sara Dias

Diversas pessoas marcharam com muita alegria e orgulho da Vila Rubim até o Sambão do Povo, na 12ª Parada LGBTQIA+ de Vitória, que aconteceu neste domingo (28). O evento, que teve como tema a “População LGBTQIA+ na luta pela justiça ambiental”, contou com variadas apresentações, homenagens, falas de movimentos sociais, shows e claro, muitas cores. 

Com diferentes adereços, maquiagens poderosas e muita criatividade, as ruas da capital foram tomadas por diferentes looks cheios de referências e significados. Vamos conferir?

Foto: Sara Dias

Depois de dedicar muito tempo para entregar um evento de sucesso para a população, foi hora de Maria José dos Santos, diretora da Associação Gold, arrasar na entrega do look.

A leonina de 53 anos investiu em um vestido básico, mas cheio de cor. Ela também não deixou os acessórios de fora.

“Eu me vesti em homenagem ao manifesto LGBTQIAP+ de Vitória, eu mesma criei meu look e só queria agradecer, como diretora da Gold, a todos, todas e todes que estão envolvidos nesse evento”, disse à reportagem do portal O Leque.

Foto: Renan de Oliveira

Ana Paula Rocha, professora de história e militante do movimento negro decidiu ressaltar a interseccionalidade na escolha do seu look. Usando tênis, pochete e uma saia preta, ela entregou tudo na aposta da camisa que estampa as cores da bandeira e o punho cerrado em referência à luta.

“A minha inspiração foi juntar uma perspectiva da interseccionalidade. De dizer que nossas corpas se juntam numa rebeldia contra o capitalismo que oprime mulheres negras, a comunidade LGBTQIA+, quem vive do trabalho e inclusive destrói o meio ambiente, seguindo a proposta que a Gold vem trazer este ano”, reforçou Rocha.

Foto: Renan de Oliveira
Foto: Sara Dias

Quem também levou em consideração o tema proposto para a parada este ano na hora da escolha do look foi o multiartista e bailarino do grupo Afro Kizomba, Jadson Titanium. 

“Esse look foi pensado pelo Bloco Afro Kizomba para falar sobre terra e dialoga muito com a temática da natureza proposta pela parada deste ano. E aí eu pensei em uma coisa afrofuturista, porque eu sou uma pessoa do meu tempo, então eu tenho que pensar longe”.

Para o artista, estar na parada é uma forma de manifestação da própria identidade, de celebrar quem se é. Além das referências à terra, ele comentou sobre a herança negra e destacou a importância de um detalhe do seu look: as guias, que representam a conexão com a religiosidade de matriz africana.

Foto: Renan de Oliveira

Outra pessoa que chegou arrasando no simbolismo presente no look foi a drag queen Radija, que uniu as cores da bandeira LGBT ao branco, que caracteriza a paz.

“A gente quer um pouquinho de paz no nosso mundo, na nossa sigla LGBTQIAPN+. Eu acho que é o que a gente precisa. Respeito é essencial, mas a gente busca paz pra viver em paz”.

Além da roupa, a drag queen se garantiu na maquiagem que, com contornos fortes e destaque nas cores, ajudou a compor o look. Ao ser perguntada sobre o significado do manifesto em termos de expressão pessoal e identidade, ela falou sobre aumento da visibilidade.

“A parada LGBTQIA+ de Vitória hoje representa pra mim um marco, porque antes a gente não conseguia ter esse movimento dentro da nossa sociedade, e hoje a gente consegue colocar um movimento na rua e ele não só fica parado no lugar, ele caminha, ou seja, a gente precisa caminhar cada vez mais para que esse movimento cresça e dê visibilidade pra gente”, afirmou.

Foto: Sara Dias

Uma palavra que ficou evidente ao observar os “foliões” que caminharam rumo ao Sambão do Povo foi a ousadia. E isso não faltou para o cabeleireiro Anderson Correa Candido, que abusou das cores e das plumas e, claro, não deixou de fora o seu leque.

Foto: Sara Dias

Já Carla Gonçalves, mulher trans que faz drag há três anos, optou por usar um lindo vestido azul claro com uma faixa rosa na cintura. Para compor o look, ela escolheu acessórios dourados e uma sandália branca. Cada cor escolhida por ela tem um significado na sua luta

“O meu look foi totalmente inspirado na minha transexualidade, o branco, o azul e o rosa. Eu sou uma drag negra, trans, periférica, eu sou de Terra vermelha”, afirmou.

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Ambulantes ficam insatisfeitos com a organização da 12ª Parada LGBTQIA+ de Vitória https://oleque.com.br/2024/07/29/ambulantes-ficam-insatisfeitos-com-a-organizacao-da-12a-parada-lgbtqia-de-vitoria/ https://oleque.com.br/2024/07/29/ambulantes-ficam-insatisfeitos-com-a-organizacao-da-12a-parada-lgbtqia-de-vitoria/#respond Mon, 29 Jul 2024 01:33:12 +0000 https://oleque.com.br/?p=1165

Por Isabela Xavier, Jamilly Vaz, Uandyléia Dias e Gabrielle Paiva

A 12ª Parada LGBTQIA+ de Vitória, tem sido alvo de críticas por parte dos ambulantes. Embora a Associação Gold (Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade) tenha publicado um edital de chamamento em 6 de junho para mapear os vendedores, muitos comerciantes se encontraram fora do evento, oferecendo comidas e bebidas a preços acessíveis.  Uma das medidas de segurança implementadas pela organização foi a proibição de entrada de bebidas alcoólicas, que só podiam ser vendidas dentro do evento, com preços variando entre R$12 e R$14 para cervejas, por exemplo.

Douglas de Amorim. Foto: Isabela Xavier

Douglas de Amorim, 35, um ambulante que não conseguiu vender dentro do evento, expressou sua frustração com a falta de comunicação. “Não fiquei sabendo da convocatória e seleção de comerciantes. Essa medida de não poder entrar com bebida no evento pegou todos de surpresa, principalmente o público, que só soube disso durante a revista”, afirma. 

“A organização tem que ver se essa medida de segurança foi eficiente, porque grande parte da galera está do lado de fora, poucos estão lá dentro, e muitos voltam para fora por insatisfação”.

Por outro lado, Erickson Nascimento, 40, foi um dos vendedores selecionados para comercializar na Parada. Proprietário de um negócio de smash burgers, ele afirma que a divulgação da convocatória foi bem feita e que no próprio formulário já constava que o edital contemplava apenas a comercialização de alimentos. 

“A bebida seria por conta do local e da organizadora da Parada”, explica o comerciante.

A seleção dos vendedores, conforme divulgado no Instagram da organização, priorizou pessoas da comunidade LGBTQIA+, com foco em indivíduos pretos, indígenas e pessoas com deficiência (PCDs) que residem na Região Administrativa II de Santo Antônio, Vitória/ES.

 
Erickson Nascimento. Foto: Isabela Xavier

No entanto, a falta de clareza e a divulgação restrita do edital geraram questionamentos sobre a eficácia das medidas adotadas. Muitos ambulantes, que dependem desses eventos para complementar sua renda, ficaram de fora, evidenciando a necessidade de uma comunicação mais ampla e inclusiva em futuras edições. Para muitos, a questão vai além da permissão para vender dentro do evento; trata-se de inclusão e de encontrar um espaço justo dentro de um movimento que celebra a diversidade e a equidade.


Entramos em contato com a Associação GOLD, organizadora do evento, mas não quiseram se pronunciar sobre a queixa em questão.

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